terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CONTRADIZER A CONTRADIÇÃO

Era meia-noite, o sol brilhava entre as trevas de um dia claro e bonito. Um homem vestido, porém sem roupas e com as mãos nos bolsos, estava sentado em pé, numa pedra de pau, a beira de um rio de poeira molhada, ele dizia: - Prefiro morrer a perder a própria vida!

Naquele exato momento, mas muito depois, um mudo dizia a um surdo, que estava intrigado, pois um cego não parava de olhar para ele. Enquanto o surdo estava ouvindo o mudo falar, um paralítico corria atrás de um carro parado.

Bem longe daqui, porém muito perto, um senhor alto, moreno, careca, mas muito baixo, penteava cortando seus longos cabelos louros.

À noite, durante o sono, estando acordado, senti uma apetitosa falta de comer um prato sem alimentos. Também vi peixes nadando na grama verde, tartarugas pulando de galho em galho, enquanto os bois pastavam num lago de água seca, enquanto outros se suicidavam para viver.

Veio então um sujeito comendo guardanapo e limpando a boca com um pedaço de bife, assim ele começou a declamar uma poesia, porém calado dizia: 'Mais vale um vivo morto, que um morto vivo'.

Quando acordei com um despertador latindo, deitado no relógio, me preparei para mais um dia de descanso, com muito trabalho...

(Carpe Diem)

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